REINICIANDO A VIAGEM EM 2009.

Depois de alguns dias festejando o Natal e Ano Novo junto aos meus familiares em Curitiba-PR e Santa Helena-PR (perto de Foz do Iguaçu-PR = fiz 1.760 km de carro), peguei um vôo em Curitiba-PR as 17:00 hs e cheguei em Porto Alegre-RS as 18:30 hs.

Fui para o Apto. do meu Tio Antonio e Jussara. À noite eu e ele fomos no Restaurante Barranco para tomar uma caipirinha e jantar.

Na manhã de terça-feira (06.01.09) fui para Canoas-RS me encontrar com o irmão Frank que esteve em Curitiba-PR numa Sessão de Iniciação da Loja Cavaleiros de Aço dia 07.12.08. Eu disse, naquela oportunidade, que o visitaria e assim foi que fui muito bem recebido em sua casa, para almoçar com a família.

 

Depois me encontrei com os Bodes Hilton, Sampaio e Leandro Serpa e conversamos bastante, nos comprometendo a estarmos no 2º EBAN - Encontro dos Bodes do Asfalto Nacional que vai acontecer em Florianópolis-SC entre os dias 01 e 03.11.09.

Como tinha tempo sobrando, fui conhecer a casa do Hilton e tomar umas . . . .águas, é claro. rs

   

Saindo dalí, passei, novamente, na casa de minha sobrinha Danielli que na outra vez esqueci de tirar foto. Agora tá aí. O maridão Ander, joga no time da ULBRA.

Esse GPS é brincadeira. É só digitar o endereço, colocar o fone de ouvido e seguir as orientações da moça (portuguesa) que fica mandando você "dobrar ligeiramente à esquerda, à direita . . ." até dizer "destino final". Assim nem precisa "ter boca para chegar à Roma" hehehehe.

À noite fui ao Restaurante TEHAMA para o Jantar do ROTA X Moto Clube, organizado pelo Coord. de Porto Alegre-RS, o colega Sandro. Estiveram vários colegas presentes, com suas esposas. Valeu muito a conversa que tivemos sobre vários projetos para alavancar o ROTA X em todo o Brasil.

       

Eu e meu tio Antonio levantamos cedo para ir comprar flores, bolo, velas etc para comemorar o aniversário da tia Jussara que estava completando mais um ano de vida. Cantamos o "Parabéns pra Você" e tomamos o café da manhã.

       

Quando já estava saindo da cidade liguei para o Bode Jaime da Barra do Ribeiro-RS mas ele trabalha em Porto Alegre. Aí telefonei para o Bode José Augusto de Tapes-RS mas ele tinha acabado de passar pelo local que eu estava e já estava chegando em Porto Alegre. Assim, combinamos de nos encontrar quando eu voltar do Chuí-RS. Então, rumei para Camaquã-RS para encontrar o BrazilRiders Carlos Peter que tem a Loja MultiTruck. Conversamos um pouco e fui tentado a ficar na cidade para um churrasco à noite mas, como só restam mais 32 dias do meu alvará  . . . .(rs) continuei viagem.

 

Enfrentei um calor de 35º na estrada até chegar em São Lourenço do Sul-RS onde encontrei o ROTA X Arinei trabalhando na Caixa, onde pude tomar uma água gelada, refrescar no ar condicionado e conversar com alguns colegas sobre aposentadoria . . . hehehehe. O Arinei conhecia e ligou para o Bode Sica, que veio até a Caixa para nos conhecermos e me levou até o Bode Egon que me mostrou o triciclo que está construindo.

 

Peguei uma chuva daquelas . . . .e quem diz que deu vontade de colocar a capa de chuva? A calça e camiseta secaram na estrada até que peguei a segunda chuva quando estava chegando em Pelotas-RS. Como tínhamos combinado por e-mail e torpedos de celular, acabei encontrando o Alex Lava de Sorocaba-SP, mais 4 amigos do Esquadrão São Pedro que estavam indo para o Chuí-RS e Montevidéo-Uruguai. Decidimos nos hospedar no Hotel do Léo que haviam nos indicado e à noite fomos no Bar Cruz de Malta e nos encontramos com o Bode Elton e o Irmão Wilson. Como tinha mulher bonita nesse lugar (isso eles me contaram porque eu só tenho olhos para a Amira. . . . .hehehe).

     

Levantei e me despedi dos amigos de SP. Fui até a Loja do Elton e telefonamos para o ROTA X Haroldo e para o BrazilRiders Henrique Clasem que vieram até nosso encontro. Em seguida chegou o Bode Bastos para completar a reunião de motociclistas.

     

Saí em direção à Rio Grande, escoltado até o trevo pelo Henrique e Bastos. Ao chegar em Rio Grande estavam me esperando na entrada da cidade os Bodes Bill, Acunha, Miguel, Nilton,  Sid, Willian e a cunhada Fulvia mais o amigo Oscar (Lebrão) que está prestes a entrar para os Bodes. Fomos almoçar num restaurante da antiga Viação Férrea.

     

Á tarde o Bode Willian e cunhada Fulvia me levaram para conhecer vários lugares da cidade como o Museo Oceanográfico e Antártico, Porto Velho,  que foi uma bela experiência. Vimos praças e monumentos, inclusive o Monumento Tumulo ao Bento Gonçalves.

                     

Fomos conhecer a Loja União Constante, a mais antiga do Estado, fundada em 1.840. Lindíssima.

         

À tarde fomos ver os Molhes da Barra, e "A maior praia do mundo", após aquele cafézinho na casa do Willian. . . .

       

À noite fomos jantar na Praia do Cassino. O prato era "Anchova Espalmada". Tinha uma história de comer ela em 3 partes mas isso ficou para o Willian . . . . .rs

 

Mais tarde fomos caminhar na Avenida da Praia do Cassino para apreciar o movimento e as construções, além de saborear os doces de Pelotas.

   

Assim terminou meu 18º dia de viagem, com 3.750 km rodados.

Dia 09.01.09, estou em Rio Grande-RS e acordei para continuar a viagem, indo para Santa Vitória do Palmar-RS. O Bode Bill veio se despedir e o Willian me acompanhou até a saída da cidade. Show de Bola.

Passei pela Reserva Ecológica do Taim. Uma longa extensão de terras, com muitas pastagens, gado e algumas plantações de arroz. A estrada foi construída elevada em relação ao nível do terreno. Fizeram muitos drenos que se transformaram em riachos de águas limpas e que servem para irrigar as plantações de arroz. Encontrei muitas capivaras ao lado da rodovia. Haviam me falado que não tinha posto de gasolina de Rio Grande até Chuí, mas tem 3, e um deles existe a 45 anos. hehehe.

       

Ao chegar em Santa Vitória do Palmar-RS liguei para o Bode Valério que esteve me esperando no portal de entrada da cidade por algum tempo. ele voltou me pegar para almoçar em sua casa, com a cunhada Irene.

   

Depois do almoço aquela soneca para recuperar o esforço de pilotagem. Em seguida fomos conhecer a Loja União Vitorina fundada em 1896. Depois fomos até o Chuí-RS onde tiramos algumas fotos das duas cidades (de mesmo nome) uma no Brasil e outra no Uruguai. Apenas uma avenida as separa.

           

Na volta passamos na praia do Hermenegildo, badalada na época de verão, além de ser o local de um grande encontro de motos.

       

A noite jantamos e conversamos bastante. No dia seguinte, após o café da manhã o Valério foi me apresentar o Pablo, Presidente do MC Mergulhões que é BrazilRiders.

 

Ao sair da cidade encontrei o Ary Augusto, motociclista solitário, que estava vindo do Uruguai e ia para Santa Cruz do Sul,RS. Como era o mesmo caminho até Pelotas ( 284 Km) resolvemos viajar juntos. Pegamos muita chuva e vento forte que fazia balançar a moto e tirar do traçado nas curvas. Foi a primeira vez que usei a capa de chuva nessa viagem. A temperatura baixou para uns 15 graus mas a sensação térmica, com a velocidade, chegava a uns 5 graus. Como, em apenas 24 horas, a mesma estrada, a mesma paisagem, a mesma moto e o mesmo motociclista podem serem tão diferentes??? Só Deus sabe e pode explicar.

 

Ao chegar em Rio Grande-RS telefonei para o Lasareno em Candiota-RS avisando que estava alí e indo em direção à sua cidade. Ele disse que ia ao meu encontro, e foi mesmo.

Cheguei todo molhado em sua casa. Mais tarde, fomos conhecer a usina Termoelétrica de Candiota-RS, cidade, com a característica de ser composta por várias "vilas".

           

À noite o primo do Lasa assou um churrasco enquanto eu ouvia detalhes de algumas das viagens que o Lasareno já fez. Dormi na casa dele, já que não tive chance de ir para um hotel (ele e a cunhada Amália não deixaram).

       

Levantamos cedo e ele simplesmente disse: Vamos? E foi comigo até Santana do Livramento,RS. Fomos conhecer o grande motociclista Kojack que me haviam dito para não passar por Livramento sem vê-lo. Me aplicaram uma dizendo que o cara tinha um cabelo até no fim das costas. E o pior é que os filhos dele ajudaram a mentir dizendo que o cabelo havia crescido mais um pouco e que ele tinha recebido uma proposta para vender o cabelo pra fazer peruca mas não aceitou a proposta. . . . .rs.

   

Depois fomos para o churrasco que o Bode Augusto Kempa estava oferecendo na AABB para nós e alguns familiares. Estavam presentes os Bodes Getúlio e Hugo.

   

Depois do almoço o Getúlio nos levou até Rivera-Uruguai, cuja divisa com o Brasil (Santana do Livramento) é de uma avenida e que não tem um traçado reto. As pessoas transitam livremente entre os dois países sem serem abordadas quanto a documento ou eventuais compras num ou noutro país. Tïramos fotos em diversos pontos da divisa.

                       

Depois de conhecer a casa do Getúlio pegamos a estrada em direção à Bagé,RS que havíamos passado de manhã mas não tínhamos parado. Fizemos 392 Km no dia. Fomos recebidos pelo Estiliano e seu filho, ainda no caminho pois vieram nos encontrar de moto. Fomos à uma pizzaria comer pizza "em metro". Lá encontramos o Sezefredo que depois insistiu para que eu ficasse na casa dele esta noite.

             

A sensação de seguir, sempre pra frente, mesmo quando estou retornando de um lugar, como foi o caso de ir e voltar de Santana do Livramento, é muito agradável. Parece que estou indo sempre pra frente. Em nenhum momento, mesmo que errando um trajeto, eu sinto qualquer "perda de tempo".

A gripe não veio. A insônia passou. A dor não é sentida. O zumbido é disfarçado.

E assim termina mais um período de 3 dias de viagem, completando hoje 4.950 km rodados nestes 21 dias.

Veja o mapa A Q U I

To perdido.

Não acho a porteira pra sair do Rio Grande do Sul. . . . .rs

12.01.09, tomei o café da manhã na casa do Sezefredo, em Bagé-RS e fui em direção a Cachoeira do Sul,RS. Cenários de natureza muito bonitos. Muitas pastagens, com bastante gado. O céu de brigadeiro me propiciava uma viagem maravilhosa. No trevo que entrava para a cidade telefonei para ter certeza que o Bode João Batista estaria por lá, já que teria que entrar 27 km para chegar até a cidade. Confirmado, lá fui eu a tempo de almoçar com ele, ouvir seus projetos de longas viagens de moto e depois conhecer seu apartamento.

       

Em seguida retornei para a rodovia e parti para Rio Pardo,RS. Por esta rodovia eu já havia passado no dia 21.12 de Rosário do Sul para Porto Alegre. Mas em Pantano Grande dobrei à esquerda e fui ao encontro do ROTA X Ivan Theisen, na Caixa, que já havia me mandado um e-mail convidando para visitá-lo. Ele me apresentou o Bode Luiz Leão que me deu uma aula de história da cidade. Antes de partir o Ivan me levou para ver a primeira rua calçada do estado do Rio Grande do Sul, que hoje é tombada pelo Patrimônio Histórico, e por onde passou Dom Pedro.

       

Sob um sol muito forte me dirigi a Santa Cruz do Sul. Encontrei a "cidade da Souza Cruz" super industrializada e progressista. Telefonei e veio ao meu encontro do Bode Armando para conversarmos enquanto chupávamos sorvete. Fomos visitar a catedral que, se não me engano, é a que tem a torre mais alta do Rio Grande do Sul.

         

Saindo dalí fui ao encontro dos Bodes José Ernesto, Valduga e Márcio que me esperaram no trevo de Venâncio Aires. Estavam de camiseta dos Bodes do Asfalto. Interessante que eles trabalham, mais o Edson, na mesma empresa. Tiramos fotos no marco da Maçonaria, no trevo da cidade.

   

Telefonei para o Bode João Batista da cidade de Lajeado, dizendo que em alguns minutos lá estaria. Contudo, errei o trevo e fui parar em Taquari. Entrei na cidade e liguei para o Bode Leo Martins que veio ao meu encontro e fomos fazer um lanche na lanchonete do "Careca" que é do Moto Clube Açorianos do Asfalto. Depois o Leo foi me mostrar a cidade, contando a história de cada uma das construções antigas, já restauradas. Conheci sua casa, seu filho e a esposa.

     

Como havia previsão de chuva forte, não me preocupei em levantar muito cedo. Assim, decidi escrever mais uma parte do diário da viagem. Antes de partir liguei para o Bode Marcos Pereira. Ele pegou o irmão Jean que é o Venerável da Loja e veio ao meu encontro. Em seguida chegaram o Jorge Daltro e seu filho Sid, todos aficcionados por moto. Aí fomos tomar uma café e falar sobre motociclismo. Acabei saindo de Taquari eram mais de 13:00 hs.

     

Liguei para o Fernando Orth para passar em Montenegro mas ele estava passeando de moto na serra gaúcha. Mesmo assim passeio pela cidade, sem chegar, indo parar no trevo de Estância Velha. Liguei para o Bode Rolf e ele estava em São Leopoldo mas já estava vindo para a cidade. Então, marcamos encontro na Polícia Rodoviária Federal e assim pudemos conversar um pouco. Ele insistiu para que eu ficasse até a noite mas . . . .rs

 

Entrei em São Leopoldo e fui parar na casa do Bode Gelson onde acabei tomando um café da tarde e vendo muitas fotos de suas viagens e, inclusive do 1º EBAN em Curitiba em 2007.

       

Saindo dalí fui para Novo Hamburgo e parei na frente da Caixa para ligar para o Bode Marco Antonio mas ele estava na praia. Então, liguei para o Bode Laerte de Sapiranga e fui ao seu encontro em uma chácara no limite da cidade. Que bela moradia em ótimo lugar. Ele ficou feliz com minha visita e eu sensibilizado com o ser humano que encontrei. Com tantos revezes sofridos na vida, mantém um sorriso no rosto, uma conversa amigável e um semblante de paz, carinho e amizade. Fiquei muito feliz em te conhecer, meu irmão.

   

Com o dia indo embora e a noite chegando, me dirigi à Nova Hartz onde encontrei meus tios Ernani e Isa Schmidt. Tomamos um bom café da noite e conversamos muito sobre a família, principalmente sobre a programação da festa dos 80 anos de minha mãe, em agosto/09.

Na manhã seguinte conversamos mais um pouco, tomamos café, tiramos fotos e fui visitar minha prima Denise.

       

Depois rumei para Sapiranga onde fui visitar minha outra prima Fabíola que é uma profissional da fotografia. Levei um recado da tia para as duas primas: Ela quer ser avó . . . .rs. Eu que sou sobrinho já sou avô e vou ficar mais uma vez e ela que é minha tia ainda não é avó . . . .

 

Segui para Montenegro e achei que não precisava ligar o GPS. Adivinha . . . .me perdi nos trevos. Aliás, se tem algo para criticar no RS nessa viagem é a deficiência de sinalização nas rodovias, descobri que tinha ido 10 km por caminhos errados. Mas, como quem tem boca vai à Montenegro . . . rs, .

Antes de Montenegro fui recebido, na estrada, pelos Bodes Fernando Orth e Walter. Fomos à casa do Orth onde pudemos saborear um belo almoço e colocar a conversa em dia. Depois fomos conhecer a cidade, a Loja Maçônica e as indústrias instaladas no município.

     

Segui viagem para Porto Alegre e fui na Harley Davidson. Não tem informação no 102 sobre a HD nem sobre o grupo Izzo. Bom, perguntando e perguntando acabei chegando lá. Mas . . . .como já imaginava, o atendimento é igual em Curitiba (muito ruim) e em outras revendas, conforme declarações de proprietários de HD.

Fui até a PRF em direção à Guaíba onde peguei a chave da moto que havia deixado na casa do Lasareno (Candiota) 3 dias antes. Alí foi o ponto de encontro dos Bodes que iam jantar na casa do Fröhlich em Guaíba. Reencontrei o Bode Jair Lengo com quem fui até Curitiba na semana antes do Natal. Participamos da fundação da Facção Metropol do MCBDA. O Fröhlich foi escolhido Coordenador e o Fernandão Adjunto. Sucesso à nova Facção.

               

Depois saboreamos o churrasco e galeto preparado pelo Fernandão.

     

Aceitei o convite do Fröhlich para dormir na sua casa que fica à beira do rio Guaíba. Eu disse que sempre quis saber o que tinha "Do outro lado daquele maravilhoso por do sol do Guaíba" hehehe

Assim termina meu 24º dia de viagem sobre a moto, com 5.700 km.

Veja o mapa do caminho percorrido  A Q U I

 

Aposentado, poderia ter ficado esses 30 dias na frente de um computador, em casa, fazendo algumas coisinhas que estão pendentes. No entanto, estou "vivendo uma vida" em 30/60 dias. Graças à Deus tenho a condição de realizar esta viagem.

15.01, levantei em Guaíba e saí em direção à Caxias do Sul, tirando algumas fotos do Rio Guaíba.

       

Passei pela Rota Romântica (BR 116). Lugares lindos para se andar de moto. A temperatura baixou muito, já que subi  bastante.

         

Encontrei mais um empreendimento de minha mãe (Bar e Mercearia Schmitt) hehehe, esse é o sobrenome dela.

 

Passei numa cidade pequena, Dois Irmãos, que me impressionou pelas grandes indústrias instaladas na cidade. Depois passei pelo portal da cidade de Nova Petrópolis que já conheço e sei que é muito bonita.

Recebi uma ligação de meu primo Célio, de Curitiba, dizendo que seu filho Maycon havia se acidentado no sábado e que estava precisando de doadores de sangue. Liguei para o Hélio e pedi a gentileza de enviar e-mail para a lista pedindo para quem possa fazer a doação.

Fui na Caixa em Caxias do Sul e encontrei o ROTA X Rudimar Lora que fazia uma semana que tinha sido transferido para aquela agência.

 

Depois rumei para Flores da Cunha onde encontrei o Bode Luiz Bolsoni que tem enviado belas matérias sobre motociclismo para a lista do MCBDA. Gente fina. Me contou a história porque a cidade é considerada a "Cidade do Galo". rs. Alí foi realizado um dos primeiros EBAs - Encontro dos Bodes do Asfalto, no Rio Grande do Sul.

       

Na volta por Caxias do Sul o Bode Daniel, da PRF, saiu ao meu encontro no pedágio e depois me acompanhou até a entrada de Farroupilha.

   

Entrei na cidade para encontrar os ROTA X Mariana e Paulo mas não teve jeito. Tentei de todas as formas (Caixa, lista telefônica, motociclistas etc) mas ninguém os conhece.

   

Rumei para Bento Gonçalves onde encontrei o ROTA X Cesar Probst e o Bode Ruver, Comandante da Brigada, que me acompanhou até Garibaldi, insistindo muito para que eu ficasse que ia marcar um churrasco para a noite mas . . . apesar de ter muitos dias de "alvará" da Amira (rs), o caminho ainda é longo.

   

Não consegui contato com nenhum dos Bodes e ROTA X da Cidade. Então, fui para Estrela, descendo a serra.

     

Chegando lá, encontrei o Rogério que me convidou para o jantar que os irmãos e cunhadas da Loja dele haviam marcado para aquela noite, em Lajeado. Foi muito gostoso participar dessa confraternização familiar.

     

Posei em Lajeado e na manhã seguinte (lá pelas 11:30 hs) hehehe, saí em direção à Soledade (apenas 100 km). No caminho encontrei o motociclista Alberto que estava voltando, de moto (uma Vulcan) para Recife-PE. Ele veio rever o Rio Grande do Sul pois morou por aqui e tem um filho em Passo Fundo. Sua viagem vai durar 50 dias.

     

Passei pelo Parque das Tuias, parece um lugar interessante para passar um dia inteiro.

 

Em Soledade fui recebido pelo BR Véio Piti e pelo Bode Dipp que insistiu tanto (uma vez) e eu aceitei o convite de ficar para ir no dia seguinte. Fomos visitar as "fábricas" de pedra (lapidação). Que interessante, vendem as pedras por quilo. rs.

                         

Depois fomos ver um Buda de pedra com 29 toneladas.

   

À noite, após umas fotos na sacada com vista panorâmica, fomos jantar na AABB com o Véio Piti e os irmãos Paulo Borges, Dipp, Chiarelli e Vilson Bicudo.

       

Mais tarde, uma leitura nos e-mails e o envio de mensagem, via net, para o Dipp que estava a apenas meio metro de distância. rs

         

Dia seguinte, após o café da manhã, o Dipp e a Andiara resolveram me levar até Passo Fundo. Chegamos lá e já estavam nos esperando os Bodes Lima e Cristiano. Depois chegaram os BRs Luiz Felipe e Capitão Charles. Fomos almoçar na chácara do Lima onde também estiveram os ROTA X Celiomar e Ivan Canal com a esposa. Eles já se conheciam de Soledade e Passo Fundo.

             

Esperei a chuva passar e saí. Mas foi só passar pelo portão da chácara e começou a chover novamente. Aí esperei numa lanchonete da rodovia em companhia do Celiomar que chegou em seguida. Quando a chuva passou fui conhecer o Flori e Judite, pais do meu amigo Alaim, do jurídico da Caixa em Curitiba.

 

Antes de continuar a viagem resolvi fazer novo contato com o BR Luiz Felipe que assumiu como Conselheiro do BrazilRiders no Rio Grande do Sul. Fui até sua casa e depois eles me levaram até o trevo da cidade.

   

Foi uma corrida só para escapar de uma tempestade que se armou no final da tarde. Rumei para Lagoa Vermelha onde também estava tendo outra tempestade. Acontece que fiquei entre as duas e não peguei um pingo de chuva, só asfalto molhado da tempestade que já tinha passado (santo forte) rs.

   

Havia prometido, em Curitiba, visitar o irmão Tio Tuia em Lagoa Vermelha. Ao chegar em sua casa, convidou-me para pernoitar. Foi um grande prazer poder ouvir algumas histórias vividas nos seus 82 anos. Que memória. E que atualizado que ele é. Celular, computador, internet . . . domina tudo.

     

Terminou meu 37º dia de viagem. Embora tenha viajado pouco (700 km), mas as emoções foram muitas.

Veja o trajeto A Q U I

 

18.01.09, amanheci em Lagoa Vermelha, na casa do grande Tio Tuia e Dona Nair. Tomamos café e conversamos um pouco, aguardando a serração baixar. Fenômeno interessante para o mês de janeiro. Ao sair da cidade, num semáforo, fui abordado por uma pessoa que me perguntava se estava tudo bem, se estava precisando de alguma ajuda etc. No mesmo instante para ao meu lado uma baita moto cujo piloto me pergunta a mesma coisa. Então, não deu outra, acabamos indo para a casa do Sandro que, junto com o Evandro, chamaram o Bode Clayton. Em seguida chegou o BR Patropy. Tomamos chimarrão e conversamos muito até quase meio dia.

   

O Evandro e o Sandro resolveram me levar até o trevo da rodovia para Getulio Vargas.

 

Belas paisagens pelo caminho.

       

Em Getúlio Vargas encontrei o BR Chico Bala em sua casa. Ele trabalha com confecção de roupas de couro para motociclistas. Descobri que ele está em minha lista de amigos, sem termos nos conhecido anteriormente.

     

O Chico Bala resolveu me levar até Erechim, meu próximo destino. Chegamos lá e ao estacionarmos em frente a uma lanchonete já apareceu o ROTA X e novo Bode Bruno. Depois de algum tempo chegou o BR Douglas para completar a reunião de motociclistas. Muita moto em Erechim. Muita moça bonita desfilando na calçada também.

     

O Bruno e o Douglas foram me levar até o trevo da cidade.

 

Novas paisagens e a divisa de estado do Rio Grande do Sul, onde passei 20 dias viajando, e Santa Catarina onde pretendo passar outros 15 dias.

     

Chegando em Concórdia-SC, liguei e recebi a visita do Bode Valdomiro Merlo. Como ele estava de plantão no hospital, não pudemos conversar por muito tempo. Mas valeu termos nos conhecido.

 

Na manhã seguinte fui para Joaçaba, passando por Jaborá onde encontrei uma cidade pequena, com 6 BrazilRiders inscritos. Fui visitar o Fabiano no Banco onde trabalha e depois fiz questão de procurar o Massa (Massarollo) já que eu sou o Maça (Maçaneiro) hehehe.

     

Ao perguntar o endereço da casa dele, numa oficina mecânica, quando liguei a moto um cachorro me apareceu ao lado e acuou tão alto que eu quase caí da moto. O bicho era quase do tamanho da Harley. Caramba . . .  

Encontrei uma placa indicando a cidade de Santa Helena, mesmo nome da cidade onde moram meus pais, só que uma em SC e outra no PR.

 

Cheguei em Joaçaba e encontrei o Bode Genesio que logo ligou para o Alaor (Peixe) que veio conversar conosco.

     

Esperei a chuva passar e quando achava que estava tudo bem, coloquei a calça de chuva e optei por não colocar a parte de cima já que estava de jaqueta de couro. Aí, esqueci de guardar na mochila e acabei perdendo na hora da saída. Ainda bem que o Alaor vai para Florianópolis no sábado e me entrega lá.

Foi só sair da cidade para pegar chuva, e das pesadas. Andei um 10 km de baixo de chuva e muito vento até achar um posto de gasolina. Esperei uns minutos e continuei até descobrir que 5 km depois o asfalto estava seco . . . .Fiz só 136 km nesse dia.

Cheguei em Campos Novos ainda cedo mas com frio e ameaça de mais chuva. Entrei na cidade e fui direto para um Hotel. Depois telefonei para o Bode Fábio que me convidou para jantar em sua casa. Estava se recuperando de uma pequena cirurgia mas estava muito bem, alto astral.

 

Na manhã do dia 20.01 encontrei, na saída da cidade, o Bode Juarez com quem pudemos conversar um pouco sobre os encontros dos Bodes do Asfalto, já que a Facção Planalto Central irá fazer o próximo encontro em Campos Novos.

 

Fui para Videira para ver o Bode Pharney. Cheguei bem na hora que ele ia se deslocar para Fraiburgo (30 Km) para trabalhar. Então, eu o acompanhei, já que seria meu trajeto para ir para Curitibanos, meu próximo destino. .

           

Encontrei muitos pomares de maçã e belas paisagens na região.

               

Cheguei em Curitibanos e o Bode Nelsinho já me encontrou no semáforo da cidade quando eu pedia informações para o guarda. Me levou num restaurante do Irmão Marcos Toscan e telefonou para o Bode Zanetti e os motociclistas Scapini e  Flademir que prometeram se cadastrar no MCBDA. Após o almoço o bode Zanetti me acompanhou até a saída da cidade, na sua Harley.

 

Chegando em Correia Pinto estava a minha espera o Bode Ademar que me apresentou em sua empresa e depois me levou para sua casa para tomar um café da tarde preparado pela cunhada. O Ademar me acompanhou um bom pedaço pela rodovia em direção à Lages.

     

Chegando na cidade fui ao encontro do Bode Juares Rode em seu Posto de Gasolina. Marcamos para jantar a noite e eu fui rever alguns locais da cidade onde eu morei quando tinha 10 anos de idade. Não encontrei a casa onde morei. Também, 100 anos depois . . . .rs

     

À noite fomos jantar, eu, Juares e Mário Assink. A conversa fluiu até bem tarde.

 

A temperatura baixou bastante nos campos de Lages.

Assim termina meu 30º dia de viagem, com 7.100 km rodados. 

Tenho vivido momentos maravilhosos, conhecendo cidades, paisagens e, principalmente amigos, parentes, motociclistas e irmãos.

Deus, obrigado, obrigado sempre.

Veja o mapa do trajeto  A Q U I

 

Vou confessar uma coisa. Nunca me considerei,  sequer um "bom motociclista", que dirá um "corajoso" motociclista. Mas, estou me superando na coragem de enfrentar, a cada dia, um novo desafio. Longas Distâncias, trânsito pesado, estradas adversas, chuva, sol, calor, frio . . .

Dia 21.01.09, acordei em Lages-SC e coloquei em dia a leitura dos e-mails imprescindíveis. Em seguida fui visitar minha tia-avó Almira, que é freira e está com 100 anos de idade. Lá encontrei também a Irmã Ancila que morou, por muitos anos, na cidade de Santa Helena e conviveu com minha família por lá. Encontrei outras 2 freiras com mais de 100 anos e algumas mais mocinhas com 80, 90 anos.. . . . rs.

     

Passei pelo posto de gasolina do Bode Juares para abastecer e segui viagem para Urubici onde morei por quase 10 anos em dois períodos de minha infância. Passei por diversos lugares conhecidos como Rio Rufino, Santa Clara, Serra do Panelão, Águas Claras . . . .

           

Cheguei em Urubici e já fui perguntando pelos moradores mais velhos e fui me identificando como filho do seu João Maçaneiro. Encontrei alguns amigos dele daquela época. Todos perguntando como ele estava e onde morava. Uma coisa é certa, meu pai não estava jogando baralho como eles . . . hehehe.

Fui até a rua onde morei por alguns anos. A casa foi substituída por outra mais nova. No campinho que eu jogava bola fizeram um Ginásio de Esportes. Hoje existem várias casas no local onde tinha a serraria de meu pai, já que o local é perímetro urbano da cidade.

 

Visitei a Igreja Matriz que meu pai ajudou a construir e onde esta enterrado o corpo do Pe. José Gonçalves, que os devotos acreditam ter realizado alguns milagres. Encontrei o Pe. Natalício que era vigário em Francisco Beltrão-PR quando eu morava lá entre 1989 e 93.

         

Fui ao Colégio Santa Clara onde estudei alguns anos e encontrei a simpática Irmã Beatriz, empreendedora, que me mostrou todo o colégio, permitindo-me matar a saudade daquela época. Lembrei-me (e contei para ela) do dia que fui tirar a calça para fazer educação física e descobri que tinha esquecido de colocar o calção de física . . . .Morri de vergonha, naquele dia. Hoje demos risadas.

         

Fui visitar o seu Gregório, com 101 anos de idade, que foi ajudante (estaleirante) de meu pai entre 1960 e 64.

 

Aluguei um táxi e subi num morro que eu costumava ir a pé, até a pedreira, de onde se tem uma boa vista da cidade.

   

Fui para a casa do Dilmo e da Lola. O Dilmo é um irmão, por parte de meu pai, que conheci a apenas 6 anos atrás. Ele é mais parecido com meu pai do que os 7 filhos de minha mãe. Se a aparência não bastasse, ele trabalha com caminhão (o pai trabalhou 50 anos com caminhão). Mais o fato de que é trabalhador ao extremo, como seu João Maçaneiro. Passamos horas e horas conversando, jantamos e depois fui dormir.

 

Levantei cedo e a cidade ainda estava coberta por neblina, com temperatura de mais ou menos 8 graus. brrrrrrrrrrrrrr

   

Peguei o rumo de Petrolândia mas na Serra do Panelão tive que dar uma paradinha para me aquecer pois como não tinha luva para frio, minhas mãos estavam congelando.

   

Passei por Alfredo Wagner e cheguei em Ituporanga, cidade que estou registrado como nascido. Na verdade nasci em Petrolândia que naquele tempo era um distrito de Ituporanga. Aqui voltei a morar quando tinha 11 anos. Este é o Hospital onde eu e mais 5 irmãos nascemos, com a ajuda da Irmã Paulina, já falecida, mas que tive o prazer de conhecer 45 anos depois.

     

Cheguei na casa de meus tios e padrinhos Meinolfo e Elita Schmidt ao meio dia, hora do almoço. rs. À tarde fui visitar minhas primas (4 moram aqui) e depois fomos tratar os peixes, rs.

       

Meu tio/padrinho, ainda conserva uma pic-up e um Jeep em perfeitas condições de uso.

     

Confirmada a presença deles na festa dos 80 anos de minha mãe.

Acordei com passarinhos cantando nas árvores em volta da casa de meu tio. Levantei e tomei aquele café da manhã com rosca de polvilho, mel, nata etc, etc.  Depois me despedi deles e fui para Ituporanga onde falei com o Pe. José Luiz Prim (primo de minha mãe), convidando-o para o aniversário dela.

   

Passei por Alfredo Wagner, novamente, apreciando todo aquele "Vale Europeu" que se descortina à visão, principalmente de quem viaja de moto.

         

Cheguei em Palhoça e fui na Caixa visitar os ROTA X Hamilton, que me encontrou na entrada da Agência, e o Paulo Roberto. Encontrei também o Rui mas não tiramos foto.

 

Na saída liguei para o Bode Geraldo que veio ao meu encontro e conversamos sobre eles irem no 3º EBAR/PR em Cascavel-PR em 01.05.09.

 

Depois rumei para São José e fui até a Caixa ao encontro do ROTA X Francisco Graziano.

 

Continuei a viagem até entrar na ilha de Florianópolis onde me hospedei, esperando a Amira chegar de Curitiba para passarmos alguns dias juntos, já que ela entrou em férias hoje. Enquanto esperava assisti ao desfile/treino para o carnaval de Florianópolis.

       

Assim termina meu 33º dia sobre a moto, com 7.600 km rodados. A Q U I  está o link para o mapa do trajeto.

24.01.09, dia do Aposentado . . . .rs, Levantamos e fomos passear pelo centro de Floripa. Depois pegamos a moto e fomos ao encontro dos Bodes do Asfalto no Trapiche Norte da Ilha. Lá encontrei, além dos Bodes de Floripa, o Bode "Peixe" de Joaçaba que me trouxe a parte de cima da capa de chuva que eu deixei cair quando saí da cidade na semana passada. Os Bodes catarinenses estão empolgados com a realização do II EBAN em Floripa em novembro/09.

               

Depois chegaram os Irmãos Wagner e Márcio, coordenadores de SC e da Facção Florianópolis, respectivamente, junto com o Irmão Ivan Bayer. Agitaram um passeio para acompanhar o Bode Wagner e a cunhada que iam para Gramado, no dia seguinte. Já que eu e a Amira iríamos para a Serra do Rio do Rastro, combinamos para sair as 07:30 hs.

    

Saímos em direção ao sul da ilha e no meio do caminho encontramos o Bode Estefano que nos levou até a Pousada do Bode Paulinho.

 

Continuamos nosso passeio e fomos almoçar na praia do Campeche, onde saboreamos um peixinho com camarão e acompanhamentos. . . .rs

   

Passamos em frente a sede da Grande Loja de Santa Catarina.

 

Continuamos nosso passeio pela ilha, passando por lugares de belas paisagens.

     

Na sequência, fomos até a Lagoa da Conceição tomar um café com torta e eis que surgem os ROTA X Carlos Cezar e Maristela, no mesmo local, no mesmo horário. .. .se tivéssemos marcado encontro não teríamos sido tão precisos.

 

Acordamos cedo para a viagem em companhia dos Bodes Wagner/Márcia, Márcio e Israel/Juliana. O dia  começou com ameaça de chuva mas por pouco tempo. Depois de uns quilômetros, aquela paradinha para o café da manhã.

       

Chegamos no trevo de Laguna e encontramos o Bode Admir de Orleães que estava a nossa espera para o abraço fraternal.

     

Continuando a viagem chegamos em Tubarão onde nos despedimos do Bode Wagner e cunhada e continuamos em direção à Braço do Norte onde encontramos o Bode Mário Cargnin.

   

Na sequência, chegamos em Lauro Muller e paramos para almoçar no Restaurante Chaminé que nos foi recomendado. Ali paramos por algum tempo para descansar e conversar.

       

Começamos a subir a Serra do Rio do Rastro e parecia tudo bem, tirando algumas fotos no caminho. Eis que começa a chover e chover muito. Chegava a formar corredeiras na estrada. Foi uma subida com muita adrenalina. A moto em primeira marcha, fazendo curvas fechadas, espalhando água para os lados e de vez em quando vindo um carro morro abaixo, cuidando para fazer as curvas.

                   

Paramos no final da subida, já meio molhados, para apreciar a vista lá de cima.

          

O Márcio e o Israel/Juliana continuaram a viagem, já que iam descer por Urubici e retornar à Florianópolis no mesmo dia. Eu e a Amira chegamos em São Joaquim e fomos conhecer a cidade.

           

Depois nos hospedamos numa pousada bem no alto de uma colina, com vista para a cidade e para os campos. Imaginamos como seria estar ali num dia caindo neve. A lareira e os nós de pinho estavam ali esperando para o próximo inverno.

    

À noite fomos comer uma pizza e tomar um vinho, já que a temperatura convidava para isso..

   

Levantamos no dia seguinte e, após o gostoso café da manhã da pousada, decidimos ir até Urubici, passando por lugares que meu pai trabalhou com caminhão por muitos anos como Vacas Gordas e Pericó, além do morro e a cachoeira do Avencal, todos com belas paisagens de montanhas e matas. É uma região com muito pinheiro (araucária).

                

Mostrei a cidade, igreja, de Urubici e retornamos para a Serra do Rio do Rastro pois queríamos ter as duas sensações: Subir e descer a serra. Quando chegamos em Bom Jardim da Serra começou a chover muito forte. Então, aguardamos quase uma hora até que a chuva parasse. Das pastagens escorria muita água de chuva já que o solo, pedregoso, não a absorvia.

         

Descemos a serra ainda com o asfalto molhado e neblina formada pela chuva que havia caído. Isso deu um visual especial à serra. Fez-nos pensar nas maravilhas criadas por Deus e no que o Homem pode contribuir, utilizando-a com critérios. Das encostas da serra escorriam cachoeiras de água da chuva.

       

Fizemos todo o trajeto de volta até Florianópolis, tendo que parar algumas vezes mais por causa da chuva que teimava em nos acompanhar. O trânsito da BR 101 estava muito movimentado, com muitas obras de duplicação da rodovia. Foi cansativo fazer os 430 km de hoje. Chegamos na praia de Jurere e nos hospedamos em uma pousada uma quadra do mar. Fizemos um lanche, caminhamos na areia do mar e fomos dormir para recuperar as energias gastas nesse retorno.

Terminou meu 36º dia de viagem, chegando aos 8.460 km rodados. Nunca pensei que um dia faria tantos quilômetros andando de moto.

 Veja  A Q U I    o trajeto percorrido nesses 3 últimos dias. 

 

Ô, VIDA MAIS OU MENOS. . . . .rs"

Estamos numa pousada na praia de Jurere, na ilha de Florianópolis-SC, nesse dia 27.01.09. Levantamos e fomos para a praia para caminhar, tomar sol e entrar um pouquinho no mar, aproveitando o dia maravilhoso que estava fazendo. Assim pude tomar a minha caipirinha que, durante a viagem não tive muitas oportunidades de tomar.

         

No dia seguinte saimos em direção ao continente e decidimos entrar numa Caixa na beira mar norte. Lá encontramos o ROTA X Paulo Ortiz com quem conversamos rapidamente.

     

Seguimos até Itapema onde encontramos o BR Zé Pfeifer, meu amigo de Medianeira desde 1983 quando eu fui gerente da Caixa naquela cidade e ele gerente da Sanepar. Está aposentado e morando em Itapema. Estava pronto para ir para Urubici, de moto.

   

Almoçamos e nos despedimos, já que a Amira ia voltar para Curitiba e eu ainda tinha algumas cidades para visitar, com a devida "autorização" dela. . . .hehehe.

Voltei até Tijucas para conversar com meu primo Zico Maçaneiro e, entre outros assuntos, conversamos sobre o estado de saúde do Maycon Maçaneiro, que ainda está em coma induzido em Curitiba, após o acidente de carro sofrido a 21 dias.

Depois fui até Balneário Camboriú onde encontrei meus primos Tania e Gilmar e os filhos Junior e Leonardo. Me hospedei no apartamento deles (esqueci de tirar foto rs). À noite fui até o Chaplin para encontrar os Bodes Márcio Sonza/Marli, Giordani e Rodrigo Cacheta de Balneário Camboriú. Depois chegou um motociclista de Santos-SP que vai entrar para os Bodes após seu ingresso na Loja Cavaleiros de Aço de Santos. Em seguida chegou também o Bode Andrade e cunhada Janete de Santa Maria-RS.

     

Levantei com chuva em Balneário Camboriú, tomei aquele café da manhã com os primos e lá pelas 10:30 h parou de chover e fui visitar minha tia Gessi, única irmã de meu pai que é viva (dos 11 irmãos que eram). Almocei com ela e o tio Pedro. (esqueci de tirar fotos novamente rs). Depois rumei para Navegantes onde fui rever minha prima Jane, filha da tia Gessi que eu não via a mais de 30 anos. A casa dela é muito bonita e foi projetada por ela (esqueci da foto com ela também. Não sei o que aconteceu nesse dia. Acho que foi aquela caipirinha do Chaplin à noite hehehe).

   

Segui para a Penha onde fui encontrar o Rui colega da Caixa com quem trabalhei nos ultimos 6 anos na Superintendência em Curitiba e que acaba de se aposentar também. À noite fomos jantar e o papo, naturalmente, foi sobre a recem aposentadoria dos dois.

   

E assim terminei mais 3 dias dessa empreitada, como um presente de aposentadoria.

Veja o roteiro desses dias  A Q U I

 

Levantei, nesta sexta-feira (30.01.09) e fui tomar o café da manhã em uma panificadora da Penha-SC, com o colega da Caixa (aposentado rs) Rui. Em seguida fui até a Caixa conhecer o ROTA X  Jonatan, com quem pude conversar um pouco.

   

Depois rumei para Jaraguá do Sul onde me encontrei com o Bode Cláudio Tubbs. Decidimos ir almoçar em Corupá, na companhia do Bode Ronaldo/Débora. O local, um Hotel na entrada da cidade, é muito agradável.

           

Voltamos para Jaraguá do Sul e fomos conhecer a ARENA, um local para a prática de esportes e apresentações de Shows. Serviu como centro de distribuição das doações aos desabrigados de SC.

 

Depois fomos conhecer, de moto, o Parque Malwee. Fica junto à cidade e é disponibilizado a qualquer pessoa usufruir da maravilha que é o local.

             

Continuando, segui meu caminho, passando por Pomerode, umas das cidades mais alemãs, no Brasil. Cheguei em Blumenau passando por lugares onde ainda tinham sinais dos deslizamentos de terra do final do ano passado em SC. Fui visitar os Bode Junior Riffel e Sigbert com os quais conversei um bom tempo.

   

O Bode Sigbert me acompanhou para conhecer o famoso Chico, criador/organizador da "legião" PHD-Proprietário de Harley Davidson  www.phd-sc.com.br/   que tem integrantes em 11 países do mundo. 

 

Depois segui meu caminho, em direção à Gaspar onde fui visitar meu Tio-avô Frei Elziário Schmitt que está com 99 anos e, acreditem, vai visitar as igrejas do interior dirigindo seu fusca.

           

Já havia anoitecido quando fui para Itajaí ao encontro dos Bodes da região que se reúnem toda sexta-feira, junto com outros MCs da cidade, em um Posto de Gasolina. Cheguei lá e a festa foi ótima. Encontrei um colega da Caixa e o Bode Regis de Brasília, além de vários Bodes (nem dá para nominar) os Bodes que haviam me recepcionado em Camboriú 2 dias antes e o sempre querido e atencioso Bode Ulisses.

     

O Bode Alex Bueno me encaminhou a um Hotel de Balneário Camboriú para dormir. No sábado, 31.01.09, levantei e fui para Joinville, visitar o ROTA X Elcio Lara em sua casa. Como cheguei na hora do almoço (parece que já descobriram minha tática. . . . rs) acabei almoçando com ele e sua família. A conversa, como não podia deixar de ser, foi sobre Caixa Econômica, já que ele e a esposa trabalham na Caixa.

   

Após o almoço fui visitar meu tio Osni, que tem apenas 2 anos mais que eu, a quem eu não via a mais de 30 anos. Colocamos em dia a conversa da época que escrevíamos carta um para o outro.

   

Faltava mais uma cidade para visitar um Bode do Asfalto. Então, lá fui eu para Itapoá, uma cidade de praia em Santa Catarina, na divisa com o Paraná. Lá chegando encontrei o Bode Robin e sua família. O Mascaro, que é genro dele, é quem cuida de minha Harley em Curitiba. Total confiança.

     

Então, chegou a hora de retornar ao Paraná. Cheguei em Guaratuba, peguei o Ferry Boat e cheguei em Caiobá (praia do PR) meio de surpresa, no local onde acontecia o 29º EBA-Encontro dos Bodes do Asfalto de Curitiba. Estavam presentes mais de 60 Bodes e Cunhadas das Facções Curitiba, Ponta Grossa e Vale do Itajaí.

           

À noite fomos jantar e depois retornei para Guaratuba onde fiquei hospedado no apartamento do Bode Sydney/Diamantina, ele Coordenador do Paraná.

   

Na manhã seguinte, após o café, fomos até o Ferry Boat para recepcionar os Bodes que haviam ficado em Caiobá, para o almoço em Guaratuba. 

             

No mesmo restaurante encontramos alguns motociclistas de Florianópolis que estavam passeando pelo Paraná.

             

Depois de um pequeno "cochilo", passei o Ferry novamente.  Percebi que o pneu da Harley tá na hora de trocar.

       

Fui para Praia de Leste ao encontro de minha filha Patrícia, que eu não via a quase 60 dias. Ela está esnobando a carteira de motorista recém conquistada.

   

Na mesma Praia de Leste fui visitar o Irmão Robinson que havia pedido ingresso nos Bodes do Asfalto no dia anterior.

     

Rumei para Curitiba, para encerrar minha viagem. Eis que pego todo o engarrafamento do pessoal que estava passando o final de semana nas praias do Paraná e que estavam se deslocando para Curitiba e interior do Paraná no mesmo horário. Foram mais de 20 Km de lentidão, embora muitas vezes tenha me arriscado pela pista contrária . . . rs. Eis que surge a placa de Curitiba 65 km. Subo a Serra do Mar e vem outra "Curitiba 13 Km" até que o Jardim Botânico, como um dos símbolos de Curitiba, descortina-se à minha frente. Estou em casa.

     

Assim, as 22:00 horas do dia 01.02.2009, termina meu 42º e último dia de viagem, pilotando uma Harley Davidson pelo PR, SC e RS, num total de 9.313,8 km rodados. A moto chegou aos 19.946 km em 1 ano e 4 meses de uso. Acho que agora não vão mais fazer brincadeira comigo de que eu só saia com a moto se não chovesse . . . .rs.

     

Veja o mapa do deslocamento nesses 3 últimos dias A Q U I

 

 

CONCLUSÕES  E  AGRADECIMENTOS

Nominar alguém seria impossível. Todos, todas as pessoas com quem cruzei nessa longa jornada foram extremamente importantes para o meu enriquecimento pessoal, para a minha alegria e para a minha felicidade.

A acolhida que tive em cada lar, em cada cidade, em cada posto de gasolina, em cada restaurante e até de transeuntes à quem pedia uma informação . . . todos me foram solícitos, todos amigáveis, todos me transmitiram carinho e simpatia.

À minha família meu muito obrigado por compreenderem e aceitarem minha ausência por tanto tempo.

Aos que leram meu "diário de viagem" e externaram seus desejos e pensamentos de que tudo corresse bem ( alguns depoimentos A Q U I ), Deus atendeu vossos pedidos. 

Segundo o contador interno, 2.720 pessoas entraram 3.705 vezes neste site, só no mes de janeiro/09, para acompanhar esta viagem.

Muito, muito obrigado à todos.

Revi/Conheci mais de 1.000 pessoas entre irmãos, motociclistas, parentes, amigos, frentistas, balconistas, garçons . . .o que me proporcionou um aprendizado muito grande.

Foram 9.313,8 km rodados pelo sul do PR, tôda SC e RS, durante 42 dias de viagem. Eis os mapas, de 3 em 3 dias, do trajeto.

                           

  FOTO DO MAPA UTILIZADO NA VIAGEM:

 

Gastei 547,99 litros de gasolina, troquei o óleo da moto uma vez, (não vazou óleo e não caiu nenhum parafuso hehehe). 

O início da viagem está neste link: www.luizmacaneiro.com.br/dez08.htm  

Cidades (112) que visitei motociclistas, parentes e amigos:

Fazenda Rio Grande - Rio Negro - Mafra - Itaiópolis - Canoinhas - 

Irineópolis - Porto União - União da Vitória - Palmas - Abelardo Luz - 

Pato Branco - São Lourenço do Oeste - Francisco Beltrão - 

Dionízio Cerqueira - São Miguel do Oeste - Modelo - 

Pinhalzinho - Xaxim - Xanxerê - Chapecó - Caibi - Cunha Porã - 

Iraí - Frederico Wesphalen - Palmeira das Missões - Sarandi - Três de Maio - 

Horizontina - Santa Rosa - Panambi - Santo Angelo - Cruz Alta - Santa Maria - 

Santiago - São Luiz Gonzaga - São Borja - Itaqui - Uruguaiana - Alegrete - 

Rosário do Sul - Porto Alegre - Canoas - São Leopoldo - Camaquã - 

São Lourenço do Sul - Pelotas - Rio Grande - Santa Vitória do Palmar - 

Chuí - Candiota - Santana do Livramento - Rivera - Bagé - Cachoeira do Sul - 

Rio Pardo - Santa Cruz do Sul - Venâncio Aires - Taquari - Estância Velha - 

Novo Hamburgo - Sapiranga - Nova Hartz - Montenegro - Guaíba - Caxias do Sul - 

Flores da Cunha - Farroupilha - Bento Gonçalves - Garibaldi - Estrela - Lageado - 

Soledade - Passo Fundo - Lagoa Vermelha - Getúlio Vargas - Erechim - Concórdia - 

Jaborá - Joaçaba - Campos Novos - Videira - Fraiburgo - Curitibanos - Correia Pinto - 

Lages - Urubici - Petrolândia - Ituporanga - Alfredo Vagner - Palhoça - São José - 

Florianópolis - Laguna - Tubarão - Braço do Norte - Lauro Müller - Bom Jardim - 

São Joaquim - Itapema - Tijucas - Balneário Camboriú - Navegantes - Penha - 

Jaraguá do Sul - Corupá - Blumenau - Gaspar - Itajaí - Joinville - Itapoá - 

Guaratuba - Caiobá - Ponta do Sul - Curitiba

Dezembro/08

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Fevereiro/09